quarta-feira, 1 de junho de 2011

* Galho seco *

acrílico sobre tela : mulher dormindo- Sóra Lobo

não me sabia
secreta
quando dormia
e quando o sono
se alongava
já não era a noite
tela vazia
onde bordam-se sonhos
até que seja dia

quando o sono
se alongava
eu me perdia
no espaço infindo
da alma fugidia
que pranteando
ou sorrindo
se desfazia

não me sabia
inteira
quando entendia
de dormir o sono
da folha travessa e iludida
de um galho seco caída

Úrsula Avner

12 comentários:

  1. Esse seu sono reconstitui até natureza-morta.

    Excelente!

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  2. Úrsula querida,
    Encanto-me, cada vez mais, com seu lirismo.
    Fase extremamente feminina!
    Bj grande

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  3. Seu poema é encantador, como sempre.Beijos

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  4. Belo post Ursula.
    A tempos não te visitava...vejo que o talento continua o mesmo *-*

    Beijos e tudo de bom
    .........................
    RIMAS DO PRETO

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  5. Incrível como me fez falta seus versos...

    abraços!

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  6. Lindo Úrsula! Inteira a gente nnca sabe que é :)

    bjs

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  7. Beleza única de poema, Úrsula!

    Nunca li nada igual!

    Beijos poetisa!

    Mirze

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. ... e sua lira é fértil e frondosa - flor formosa.

    beijão!

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  10. Agradeço de coração cada palavra de afeto aqui registrada por cada amigo e amiga. Um abraço a todos e todas.

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  11. Lindo post, daqueles que a gente passa os minutos seguintes refletindo e saboreando. Grata por me receber já com tão belo post...

    bj

    Catita

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