tela: Bete Brito
em campo aberto
um mar de tulipas
forra meus olhos
de esplendor
tulipas vermelhas
ruborizam
a terra calejada
quando vem o crepúsculo
aí fica tudo carmim
de uma cor escandalosa
que não cabe mais em mim
Úrsula Avner
sábado, 27 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
* (des)vario *
tela: Duy Huynh
no desvario do tempo
vario feito onda
lançada na areia
sua eterna
morada
o dia vira
feito página avulsa
vem a noite ao som da lira
página em branco
aluada
desvairada é a canção
da vida empoçada
presa no silêncio de cactos
em paisagens inertes
entornada
no desvario do tempo
vario feito onda
lançada na areia
sua eterna
morada
o dia vira
feito página avulsa
vem a noite ao som da lira
página em branco
aluada
desvairada é a canção
da vida empoçada
presa no silêncio de cactos
em paisagens inertes
entornada
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
* ( haja ) luz*
tela a óleo: Lua de outono
autora : Nádia Poltosi
abriu-se a lua
a engolir o dia
a ferir de morte
o que entardecer seria
não há luz
intolerável
há luz
não palpável
autora : Nádia Poltosi
abriu-se a lua
a engolir o dia
a ferir de morte
o que entardecer seria
não há luz
intolerável
há luz
não palpável
esquecida como
conchas na areia
úmidas do vômito do mar
lembradas num canto de sereia
Úrsula Avner
conchas na areia
úmidas do vômito do mar
lembradas num canto de sereia
Úrsula Avner
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sereia
domingo, 14 de novembro de 2010
* Hoje é dia de Maria Clara...
imagem: Duy Huynh
Hoje é dia de postagem no blog Maria Clara Simplesmente Poesia e você está convidado (a) a ler um poema de minha autoria lá. Basta clicar aqui.
Obrigada por sua visita e comentário ! Um abraço.
Úrsula Avner
Hoje é dia de postagem no blog Maria Clara Simplesmente Poesia e você está convidado (a) a ler um poema de minha autoria lá. Basta clicar aqui.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
* tríade da liberdade *
a poesia
cabe em
qualquer lugar
quando ela pousou
no jardim
não coube
mais em mim
extravasou na dança solta
de três borboletas amarelas
contemplei o bailado singular
alegre dourado previsível
cena sem mancha ou sequelas
ensaio do amor
da simplicidade
rara beleza do que é crível
Úrsula Avner
Querida Ângela (minha irmã) , dedico esse poema a você por sua sensibilidade ao observar as borboletas amarelas no seu jardim e se lembrar de mim, da poesia... Você trouxe a inspiração e eu, alguma poesia... Bj com amor.
cabe em
qualquer lugar
quando ela pousou
no jardim
não coube
mais em mim
extravasou na dança solta
de três borboletas amarelas
contemplei o bailado singular
alegre dourado previsível
cena sem mancha ou sequelas
ensaio do amor
da simplicidade
rara beleza do que é crível
Úrsula Avner
Querida Ângela (minha irmã) , dedico esse poema a você por sua sensibilidade ao observar as borboletas amarelas no seu jardim e se lembrar de mim, da poesia... Você trouxe a inspiração e eu, alguma poesia... Bj com amor.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
* do que é surreal *
quero do tempo
o instante
nada mais
o ponto
é degrau
para mais
um ponto
e assim
se instaura
um conto
congelo imagens
da espuma removo
a transparência
da bruma, a essência
das minhas viagens
esquartejada memória
goteja estrelas frias
sóis encarcerados
telas ainda vazias
Úrsula Avner
o instante
nada mais
o ponto
é degrau
para mais
um ponto
e assim
se instaura
um conto
congelo imagens
da espuma removo
a transparência
da bruma, a essência
das minhas viagens
esquartejada memória
goteja estrelas frias
sóis encarcerados
telas ainda vazias
Úrsula Avner
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
* do que está velado *
desenho : jardim de luz
autora: Luiza Maciel Nogueira
http://versosdeluz.blogspot.com
não sei
do mistério
da folha
da sombra
do vento
ao andar
entre esporas
do tempo
entendi de
perscrutar
o véu sobre
tua face
paradoxalmente
rijo e transparente
não te desvendei
te guardei segredo
jardim fechado
te tranquei
no silêncio
do almoxarifado
Úrsula Avner
autora: Luiza Maciel Nogueira
http://versosdeluz.blogspot.com
não sei
do mistério
da folha
da sombra
do vento
ao andar
entre esporas
do tempo
entendi de
perscrutar
o véu sobre
tua face
paradoxalmente
rijo e transparente
não te desvendei
te guardei segredo
jardim fechado
te tranquei
no silêncio
do almoxarifado
Úrsula Avner
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