sábado, 30 de outubro de 2010
* Vida súbita *
imagem : Google- sem informação de autoria
saltou do casulo
seu útero de certezas
abriu as asas
como se desejasse
violar o azul do céu
aceitou o breve destino
partiu serena e ávida
até encontrar
o sono da noite
desencapado fio do silêncio
Úrsula Avner
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Foi bom demais !!!
Olá pessoal , ontem foi uma data muito significativa para as doze Marias, sobretudo para mim e para a Adriana Godoy, a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente. O lançamento do nosso livro Maria Clara: UniVersos femininos, aqui em BH, foi um sucesso regado com deliciosos "comes" e "bebes" , alegria e muita música... Momento singular e inesquecível !
Um beijo a todos e todas que mesmo de longe estiveram presentes no evento, torcendo por nós !
Deixo-vos um poema de minha autoria e um da Adriana que constam do livro, para degustação dos queridos amigos, amigas e visitantes.
* quando acordei
peguei a noite com as mãos
de manhã
meus olhos eram duas estrelas
Adriana Godoy
* interior
imenso mar
guarda segredos
na praia
conchas falantes
Úrsula Avner
* Do improviso
Adriana foi ao céu
enquanto Úrsula foi ao mar
e apesar da distância
nunca estiveram tão perto...
Beijão Adriana !
Obs : atualizarei minhas visitas durante o feriado pois estarei absolutamente sem tempo até o final dessa semana. Bj.
Um beijo a todos e todas que mesmo de longe estiveram presentes no evento, torcendo por nós !
Deixo-vos um poema de minha autoria e um da Adriana que constam do livro, para degustação dos queridos amigos, amigas e visitantes.
* quando acordei
peguei a noite com as mãos
de manhã
meus olhos eram duas estrelas
Adriana Godoy
* interior
imenso mar
guarda segredos
na praia
conchas falantes
Úrsula Avner
* Do improviso
Adriana foi ao céu
enquanto Úrsula foi ao mar
e apesar da distância
nunca estiveram tão perto...
Beijão Adriana !
Obs : atualizarei minhas visitas durante o feriado pois estarei absolutamente sem tempo até o final dessa semana. Bj.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
* Convite- lançamento de livro em B.H
Caros amigos, amigas e visitantes, é com alegria que convido a todos e todas a participarem do lançamento do livro Maria Clara: UniVersos femininos do qual faço parte juntamente com mais onze autoras. Agradeço o carinho de cada um (a) que com palavras de incentivo e estima contribuiram para a realização desse propósito. Um abraço amigo a todos e todas.
Úrsula Avner
OBS: clique na imagem para ampliá-la e visualizar a data, horário e endereço.
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domingo, 17 de outubro de 2010
* Vi(pi)ração *
na virada do dia
reviro sentimentos
viro a mesa
viro bicho
quando reviro ideias
viro semente
viro o jogo
viro-me
e p(r)onto
Úrsula Avner
* Hoje também tem poema meu lá no Maria Clara : Simplesmente Poesia. Aguardo sua presença e obrigada pela visita !
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domingo, 10 de outubro de 2010
* Esfera muda *
imagem : iceberg
Fonte : Google- sem informação de autoria
quisera escrever sobre o que não é familiar
cansei-me do previsível
almejo versos dos quais eu possa duvidar
mudar de lugar, apagar, inserir no plano invisível
versos que me venham como a luz da aurora
ou despenquem e me cubram como noites escuras
versos não compromissados com prévia estória
que espoquem de águas insanas ou puras
quisera escrever sobre o que não sei
o que sei é tangível, pedra miuda
lubrificado pelo que meditei
ausente do inconsciente, essa esfera muda
Úrsula Avner
Fonte : Google- sem informação de autoria
quisera escrever sobre o que não é familiar
cansei-me do previsível
almejo versos dos quais eu possa duvidar
mudar de lugar, apagar, inserir no plano invisível
versos que me venham como a luz da aurora
ou despenquem e me cubram como noites escuras
versos não compromissados com prévia estória
que espoquem de águas insanas ou puras
quisera escrever sobre o que não sei
o que sei é tangível, pedra miuda
lubrificado pelo que meditei
ausente do inconsciente, essa esfera muda
Úrsula Avner
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010
* (Ins)piração *
tela : Salvador Dali
o poeta precisa do silêncio
não de um silêncio qualquer
mas daquele que vem de dentro
matéria-prima do que
suas mãos esboçam
na escuta sutil do sentimento
o que vem de fora
mesmo quando não é silêncio
traz na face rajadas de vento
sopro de versos
que adulteram o pensamento
ou fazem dele
surpreendente momento
Úrsula Avner
o poeta precisa do silêncio
não de um silêncio qualquer
mas daquele que vem de dentro
matéria-prima do que
suas mãos esboçam
na escuta sutil do sentimento
o que vem de fora
mesmo quando não é silêncio
traz na face rajadas de vento
sopro de versos
que adulteram o pensamento
ou fazem dele
surpreendente momento
Úrsula Avner
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
* Onipotência *
vaga a lua
solitária imagem tua
minha, de outrem
minguante de (in) certezas
quarto crescente de poeira
meia estrada andada
cheia de si
o poema soluçou
e eu nem ouvi
Úrsula Avner
fonte da imagem : Google - autoria não informada
solitária imagem tua
minha, de outrem
minguante de (in) certezas
quarto crescente de poeira
meia estrada andada
cheia de si
o poema soluçou
e eu nem ouvi
Úrsula Avner
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
* Herança *
penso que primeiro
meus pés vieram ao mundo
depois o corpo rompeu
o velcro profundo
que me mantinha aconchegada
ás entranhas maternas
desapegada
de quaisquer coisas dessa Terra
talvez por isso eu goste tanto
de pisar o chão ou de sair dele
em passos leves como os da bailarina
num caminhar desafrouxado
beirando o mar que me fascina
toco pedregulhos e algas
com as pontas dos dedos
na carícia da areia úmida
recolho conchas com seus segredos
depois que eu nasci
com o tempo percebi
que a tez pregueada e os vincos profundos
foram herança materna
o sorriso encurralado ao canto dos olhos fundos
foi legado paterno
meus pés amam o chão
também repousam neles
asas lubrificadas
com o óleo fresco da imaginação
com a indescritível essência da emoção
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
* poema escrito em Agosto de 2008
meus pés vieram ao mundo
depois o corpo rompeu
o velcro profundo
que me mantinha aconchegada
ás entranhas maternas
desapegada
de quaisquer coisas dessa Terra
talvez por isso eu goste tanto
de pisar o chão ou de sair dele
em passos leves como os da bailarina
num caminhar desafrouxado
beirando o mar que me fascina
toco pedregulhos e algas
com as pontas dos dedos
na carícia da areia úmida
recolho conchas com seus segredos
depois que eu nasci
com o tempo percebi
que a tez pregueada e os vincos profundos
foram herança materna
o sorriso encurralado ao canto dos olhos fundos
foi legado paterno
meus pés amam o chão
também repousam neles
asas lubrificadas
com o óleo fresco da imaginação
com a indescritível essência da emoção
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
* poema escrito em Agosto de 2008
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