segunda-feira, 31 de maio de 2010
* Timidez *
a chama que tinge a face
de um rubor fumegante
chama ao ápice meus instintos
faz-me plena daquele instante
quisera não propalar segredos na face
fosse ela alva como um chumaço de algodão
dormiriam as fraquezas no sótão da alma
mas é carmim a cor do descobrimento que salva
Úrsula Avner
* imagem do google- desconheço a autoria
OBS: Hoje tem poema meu no Maria Clara Simplesmente Poesia . Aguardo sua visita. Um abraço afetuoso !
sexta-feira, 28 de maio de 2010
* Mutismo *
tela : Dog woman
by : Paula Rego
by : Paula Rego
apegou-se ao paladar
losna de abismo
halitose
voz embargada
em som doído
d o i d o
overdose
d o s e
do que não pode ser dito
Úrsula Avner
segunda-feira, 24 de maio de 2010
* Asas quebradas *
recolhi minhas asas
as guardei no baú
onde vivem teias amorfas
as cobri com a leveza da seda
com o veludo de pétalas de rosas
(hoje) sou pássaro ferido
insensivelmente abatido
vaso de barro trincado
em pedra fria esculpido
quero voar novamente
levar em minhas asas
alguma semente
de esperança, de amor
vida em botão de flor
quero arejar em minhas asas
antigos versos rimados
sentimentos alados
poesia cantada solfejada
decido abrir o baú
tapar as narinas
ao cheiro acre
do bolorento destino
quero remover o lacre
ouvir o badalar do sino
permito que o oleiro
repare o vaso
conserte as asas quebradas
encontro novas moradas
sou de novo
fluidez em poesia
em versos ritmados
em rimas cantadas
Úrsula Avner
* esse poema foi um dos primeiros que compus e é dedicado á talentosa e querida amiga Glória Salles
* imagem do google- desconheço a autoria
as guardei no baú
onde vivem teias amorfas
as cobri com a leveza da seda
com o veludo de pétalas de rosas
(hoje) sou pássaro ferido
insensivelmente abatido
vaso de barro trincado
em pedra fria esculpido
quero voar novamente
levar em minhas asas
alguma semente
de esperança, de amor
vida em botão de flor
quero arejar em minhas asas
antigos versos rimados
sentimentos alados
poesia cantada solfejada
decido abrir o baú
tapar as narinas
ao cheiro acre
do bolorento destino
quero remover o lacre
ouvir o badalar do sino
permito que o oleiro
repare o vaso
conserte as asas quebradas
encontro novas moradas
sou de novo
fluidez em poesia
em versos ritmados
em rimas cantadas
Úrsula Avner
* esse poema foi um dos primeiros que compus e é dedicado á talentosa e querida amiga Glória Salles
* imagem do google- desconheço a autoria
sábado, 22 de maio de 2010
* Descompasso*
arte: Heaven is a place on earth
by : Mel Gama
na madrugada insípida
corre em efusão
fio de estranheza
ausência do que se espera
se não tivesses
errado o tom
se tivesses tocado
a nota certa
não desafinaria o sol
no horizonte
diapasão alucinou
és canção perdida
em notas ranhidas
ficas á espera do vento
esse sabe cantar
como ninguém
embala teus sentimentos
em dó, lá ou si
nas notas que lhe convém
Úrsula Avner
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madrugada,
poesia,
poesia feminina,
sentimentos,
sol,
vento
quinta-feira, 20 de maio de 2010
* Paisagismo*
no jardim
pau-ferro marmorizado
dita o tom
espadas-de-são-jorge
crescem em cachepôs
folhas rajadas
em ramos altos
do chapéu-de-sol
festejam orquídeas
flores de ipê
deitadas no chão
são estrelas
domesticada flora
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
pau-ferro marmorizado
dita o tom
espadas-de-são-jorge
crescem em cachepôs
folhas rajadas
em ramos altos
do chapéu-de-sol
festejam orquídeas
flores de ipê
deitadas no chão
são estrelas
domesticada flora
Úrsula Avner
* imagem do google- sem informação de autoria
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sol
segunda-feira, 17 de maio de 2010
* Poema das três notas*
sexta-feira, 14 de maio de 2010
* Do que sei... *
quem me conhece riso
largo e ebúrneo
não sabe de mim
canto alagado
rio transbordante
embriagado
no jiló do que sou
há gotas de mel
danço com estrelas
na infnitude do que
se nomeia céu
salivo o desejo
tão almejado
cárcere de pedras
cintilantes
onírico chão
marmorizado
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
largo e ebúrneo
não sabe de mim
canto alagado
rio transbordante
embriagado
no jiló do que sou
há gotas de mel
danço com estrelas
na infnitude do que
se nomeia céu
salivo o desejo
tão almejado
cárcere de pedras
cintilantes
onírico chão
marmorizado
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
terça-feira, 11 de maio de 2010
* Relação pontual *
tela : casal
by : Francisco Paneca
no ponto de ônibus
encontro marcado
em ponto de bala
correm nossos olhos
corpo a corpo
nos contemplamos
ao som estrepitoso
da paixão
observamos
um ponto no céu
alinhavamos nossa união
em ponto-de-cruz
ao ponto de não desatar
em tal ponto da relação
não basta
um ponto de exclamação
ou de interrogação
a que ponto chegamos ?
Retornamos ao ponto de partida
até alcançarmos o ponto final
ou não
Úrsula Avner
by : Francisco Paneca
no ponto de ônibus
encontro marcado
em ponto de bala
correm nossos olhos
corpo a corpo
nos contemplamos
ao som estrepitoso
da paixão
observamos
um ponto no céu
alinhavamos nossa união
em ponto-de-cruz
ao ponto de não desatar
em tal ponto da relação
não basta
um ponto de exclamação
ou de interrogação
a que ponto chegamos ?
Retornamos ao ponto de partida
até alcançarmos o ponto final
ou não
Úrsula Avner
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união
quinta-feira, 6 de maio de 2010
* (re)nascimento*
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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